voltarPoesias
Idade média
Rio de Janeiro , 1938
Faze com que tua boca seja para mim água e não vinho
E faze com que para mim teus seios peras e não cidras...
Algum dia no teu ventre que eu vejo se estender como uma branca terra fecunda em lírios
Deixarei a semente de gigantes arianos que atravessarão silenciosamente o Volga
E que as cabeceiras de seda voando, as lanças de ouro voando, cavalgarão doidamente contra a lua...
E faze com que para mim teus seios peras e não cidras...
Algum dia no teu ventre que eu vejo se estender como uma branca terra fecunda em lírios
Deixarei a semente de gigantes arianos que atravessarão silenciosamente o Volga
E que as cabeceiras de seda voando, as lanças de ouro voando, cavalgarão doidamente contra a lua...