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Quando me ergui ela dormia, nua...

Rio de Janeiro , 2004

Oxford
Quando me ergui ela dormia, nua 
E sorria, em seu sono desmaiada 
Tinha a face longínqua e iluminada 
E alto, seu sexo sugava a Lua. 

Toquei-a, ela fremiu, gemeu, na sua 
Doce fala, e bateu a mão alçada 
No ar, e foi deixá-la de guardada 
Sob a nádega fria, forte e crua 

Tão louca a minha amiga, linda e louca 
Minha amiga, em seu branco devaneio 
De mim, eu de amor pouco e vida pouca 

Mas que tinha deixado sem receio 
Um segredo de carne em sua boca 
E uma gota de leite no seu seio.