voltarPoesias

Pressentimento

Rio de Janeiro , 2004

Deixa dormir na tua porta o sono, poeta apascentado pela Lua 
Seus seios bebem teu sangue para alimentar os anjos 
Ouve as flores, sente como as suas minúsculas tetas de perfume 
Palpitam cheias de vinho para as pequeninas ovelhas do céu 
Fica em calma, enche teus olhos do verde negror da noite 
E quando muito recita um pouco de poesia à toa para as estrelas 
Porque nada tens a fazer, nada! e os passarinhos continuam soltos por aí...