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Ao sono que vence-o...

Rio de Janeiro , 2004

Ao sono que vence-o 
Quando a noite cai 
Num canto da sala 
Dormindo em silêncio 
Repousa meu pai 
E eu me deixo a vê-lo 
Sossegado, até 
Quando minha mãe 
E as duas meninas 
Saem pé ante pé 
Soltando o cabelo 
Cerrando as cortinas.